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Covid-19: Lucro do Bank of América recuou 45,15% no 1.º trimestre para 3.670 ME

LUSA
15-04-2020 17:18h

O lucro do Bank of América recuou 45,15% no primeiro trimestre deste ano, para 3.670 milhões de euros, face a igual período do ano anterior, indicou hoje o grupo financeiro norte-americano.

As receitas do grupo caíram 1%, para 22.767 milhões de dólares (20.860 milhões de euros), refere o Bank of América em comunicado.

Nos três primeiros meses deste ano, o banco emprestou 990.000 milhões de dólares, contra 940.000 milhões de dólares contabilizados em idêntico período de 2019, o que correspondeu a um acréscimo de 5,3%, enquanto os depósitos captados aumentaram em 5,9%, para 1.440 mil milhões de dólares.

O presidente e presidente executivo do banco, Brian Moynihan, esclareceu que a queda do resultado líquido se deveu ao “considerável aumento das provisões” para cobrir perdas resultantes da pandemia da covid-19.

Nesse sentido, o Bank of America aumentou as suas provisões para cobrir empréstimos no valor de 3.600 milhões de dólares, com o objetivo de chegar aos 4.800 milhões de dólares, sendo que em 2019 apenas aumentou em 179 milhões de euros os fundos para a mesma finalidade.

“Apesar de aumentarmos as nossas reservas para cobrir perdas com os empréstimos lucrámos mais 4.000 milhões de dólares neste trimestre, concluindo este período com mais liquidez que no começo”, salientou o gestor.

Os resultados apresentados pelo banco estiveram abaixo do esperado pelos analistas de Wall Street, que eram mais otimistas e esperavam um lucro líquido por ação de 46 cêntimos de dólar, contra os 40 cêntimos efetivamente reportados.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (26.059) e mais casos de infeção confirmados (609.516).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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