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Covid-19: Deputados moçambicanos descontam três dias de salário para combate à doença

LUSA
15-04-2020 13:44h

Os 250 deputados da Assembleia da República (AR) de Moçambique vão descontar três dias de salário para o apoio a ações de combate à covid-19 no país, anunciou hoje a presidente do órgão, Esperança Bias.

A responsável divulgou a decisão durante a reunião plenária da AR que debate hoje e na quinta-feira as propostas do Plano Económico e Social (PES) e do Orçamento do Estado (OE).

A presidente do parlamento não deu pormenores sobre a doação dos deputados.

O salário mensal mais baixo no parlamento moçambicano é de 65.000 meticais (887 euros) e o mais alto ultrapassa 100.000 meticais (1.364 euros).

Ainda na sessão de hoje, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e com maioria na AR, anunciou que vai doar 650.000 meticais (8.871 euros) para ajudar na luta contra a covid-19 no país.

A Frelimo controla 184 assentos na AR, seguida da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, com 60 lugares, e pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), com seis deputados.

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus oficialmente registado em Moçambique subiu de 21 para 28, anunciou na terça-feira o Ministério da Saúde.

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 874 nas últimas horas com mais de 16 mil casos registados em 52 países, de acordo com a mais recente atualização dos dados da pandemia naquele continente.

A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.

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