O Grupo dos Sete declarou-se hoje favorável à suspensão do serviço da dívida dos países mais pobres, quando o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial procuram limitar os desgastes da pior recessão mundial desde os anos 1930.
Na segunda-feira, o presidente francês, Emmanuel Mácron, apelou durante uma intervenção televisiva a “ajudar” África, que se debate com as consequências económicas da pandemia da covid-19, “anulando massivamente a dívida”.
Os dirigentes financeiros das grandes economias mais ricas do planeta também disseram que pretendem “ajudar estes países a enfrentar os impactos sanitários e económicos” da pandemia, mas não concebem uma moratória do serviço da sua dívida.
Por seu lado, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, felicitou-se, na rede social Twitter, de um “forte apoio” à sua “iniciativa, conjunta com [a diretora-geral do FMI] Kristalina Georgieva, de alívio da dívida dos países mais pobres a começar em 01 de maio”.
Os 76 países elegíveis para a moratória, dos quais cerca de 40 na África subsariana, são os ajudados pela Associação Internacional do Desenvolvimento do Banco Mundial.