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Covid-19: Turim disponível para receber as ATP Finals caso Londres desista

LUSA
14-04-2020 12:02h

A cidade de Turim está disponível para receber as ATP Finals deste ano, caso Londres decida renunciar à organização da prova, devido à pandemia de covid-19, revelou hoje o presidente da Federação Italiana de Ténis (FIT).

Turim foi a cidade escolhida para ser a nova sede das finais da ATP a partir de 2021, em substituição da capital inglesa, que recebe a prova de forma consecutiva desde 2009, mas Angelo Binaghi garantiu que, caso seja necessário, estará tudo preparado para isso acontecer já este ano.

“Falei com a presidente da câmara de Turim e, se Londres não puder, nós aproveitaremos. O ténis é o desporto mais seguro a nível sanitário. Não pode ser tratado como um desporto de equipas. Com as devidas normas de segurança, como vestiários fechados e bancos em lados opostos de campo, o ténis pode e deve ser retomado o mais rápido possível”, disse Binaghi.

As ATP Finals estão agendadas de 15 a 22 de novembro na O2 Arena, em Londres, recinto que tem apenas essas datas livres para receber o habitual torneio de fim de época.

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o responsável da FIT admitiu ainda a possibilidade de realizar encontros sem público e mostrou-se esperançado de que o Masters 1000 de Itália, agendado para maio, mas que acabou adiado, ainda possa ser disputado, seja em Roma ou noutra cidade.

O novo coronavírus já provocou mais de 117 mil mortos e infetou quase 1,9 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, cerca de 402 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 962 mil infetados e cerca de 80 mil mortos, é o que regista o maior número de casos, e a Itália é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais, contando 20.465 óbitos e mais de 159 mil casos confirmados.

Já o Reino Unido regista 11.329 mortos, em 88 mil casos de infeção.

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