Espanha registou, nas últimas 24 horas, 510 mortes devido ao novo coronavírus, o número mais baixo desde 23 de março, havendo até agora um total de 16.353 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 4.830 novos infetados, um pequeno aumento em relação a sexta-feira, mas que não põe em causa a tendência de queda dos últimos dias, sendo agora o total de pessoas que contraíram a doença de 161.852 (dados consolidados às 20:00 de sexta-feira, hora de Lisboa).
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 59.109 pessoas foram consideradas como curadas em Espanha, uma percentagem de 37%, que está a subir, em relação aos casos positivos confirmados.
A região com mais casos positivos da covid-19 é a de Madrid, com 45.849 infetados e 6.084 mortos, seguida pela da Catalunha (32.984 e 3.331), a de Castela-Mancha (13.456 e 1.483), a de Castela e Leão (11.543 e 1.180) e a do País Basco (10.515 e 765).
As autoridades espanholas consideram que o pico da pandemia já foi atingido, mas decidiram prolongar o atual “estado de emergência” com fortes restrições ao movimento de pessoas até 25 de abril próximo e já anunciaram que irão aprovar uma nova prorrogação a seguir a essa data.
Na mesma linha de medidas, Madrid informou hoje que decidiu prolongar até às 24:00 de 25 de abril o controlo nas fronteiras terrestres do país com Portugal e França, em vigor desde 17 de março, dois dias depois do início do “estado de emergência”.
Estes controlos apenas permitem o acesso ao território nacional espanhol aos cidadãos no país, aos residentes em Espanha, aos trabalhadores transfronteiriços e àqueles que possam provar a deslocação por força maior ou uma situação de necessidade.
A restrição não se aplica ao transporte de mercadorias, a fim de assegurar a continuidade da atividade económica e preservar a cadeia de abastecimento.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 857 mil infetados e mais de 70 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 18.849 óbitos, entre 147.577 casos confirmados até sexta-feira.
Os Estados Unidos são o segundo país com maior número de mortes, registando 18.002, e aquele que contabiliza mais infetados (486.490).