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Covid-19: Doença matou mais de 96 mil pessoas em todo o mundo - AFP

LUSA
10-04-2020 12:12h

A pandemia do novo coronavírus já matou 96.340 pessoas em todo o mundo e infetou quase 1,6 milhões desde o seu aparecimento, segundo um balanço da agência France-Presse, às 10:00 de hoje, através de fontes oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, mais de um milhão e meio de casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da pandemia, em dezembro passado, na China.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de casos, com 466.299 casos e 16.686 mortos, continuando a Europa a ser o continente com mais casos contabilizados (826.382) e de mortos (66.642).

A Itália é o país europeu com maior número de mortes (18.279), seguida da Espanha (15.843), da França (12.210) e do Reino Unido (7.978).

Na Bélgica, nas últimas 24 horas, registaram-se 496 mortes, elevando o total para 3.019, enquanto em Espanha ocorreram mais 605 mortes, o número mais baixo desde 24 de março.

A América Latina e as Caraíbas passaram os 50.000 casos declarados, com mais de 2.000 mortos, sendo o Brasil o país mais afetado, com 17.847 casos e 941 mortos.

A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

Em Portugal, segundo o balanço feito quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).

Dos infetados, 1.173 estão internados, 241 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 205 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado no dia 02 de abril na Assembleia da República.

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