“A REN irá proceder à realização da sua assembleia-geral anual de acionistas exclusivamente por meios telemáticos, promovendo o voto antecipado dos acionistas, quer por correspondência postal […], quer introduzindo o voto por correspondência eletrónica e o voto por meios eletrónicos”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os acionistas vão votar as contas e o relatório de gestão da empresa, a proposta de aplicação de resultados e proceder à apreciação da administração e fiscalização da sociedade.

Em cima da mesa estará ainda a deliberação sobre a compra e venda de ações e obrigações próprias, bem como da declaração da política de remuneração dos administradores e membros dos órgãos de fiscalização e da mesa da assembleia-geral.

“Se, na data marcada, a assembleia-geral não puder realizar-se, por falta de quórum, fica desde já convocada uma segunda reunião, a realizar no dia 22 de maio de 2020, pelos mesmos meios e à mesma hora”, apontou a empresa liderada por Rodrigo Costa.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da REN subiram 1,88% para 2,45 euros.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.

Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado no dia 02 de abril na Assembleia da República.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.