O presidente da União Distrital das IPSS de Lisboa revelou hoje, ao Canal S+, o drama vivido em várias instituições. Utentes idosos e funcionários continuam à espera de serem testados e a escassez de material de proteção individual aumenta a situação de risco. Vários colaboradores já se recusaram a prestar serviços de apoio domiciliário.
Têm sido dias difíceis para as IPPS de Lisboa. O alerta é feito por José Carlos Batalha revela que, até ao momento, apesar de os contactos já terem sido iniciados, nenhuma instituição recebeu os prometidos testes de despiste para a Covid-19. O risco de contágio continua a ser diário, com os colaboradores a trabalharem em várias frentes, como lares ou apoio domiciliário, junto a grupos de risco.
O aumento da procura e a especulação de preços de material descartável, tem sido foco de preocupação para o presidente da União Distrital das IPSS de Lisboa, e do Centro Paroquial e Social da Azambuja. As fracas condições de segurança, já levaram à recusa de alguns trabalhadores em continuar a manter os vários serviços prestados.
Em situações de crise, como esta, a arte aguça o engenho e no centro que dirige, José Carlos Batalha teve de encontrar soluções limite e muito distantes das ideais.
José Carlos Batalha apela à ajuda do Estado e relembra o papel essencial das instituições de solidariedade social. É preciso mais e mais recursos.
Para além do trabalho nos lares, José Carlos Batalha frisa a extensão da rede de apoio domiciliário, que passou a englobar os utentes dos centros de dia, o serviço excecional de entrega de compras a quem está confinado e a abertura de novas cantinas sociais, para assegurar as necessidades básicas e a dignidade de quem mais precisa.