O primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se hoje confiante de que os portugueses percebem que o “esforço acrescido” pedido nos cinco dias da Páscoa “é particularmente importante para a evolução do resto do mês” da pandemia da covid-19.
Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros de hoje que definiu as alterações ao ano letivo devido à pandemia, António Costa foi questionado sobre como está a correr o primeiro de cinco dias com mais restrições às deslocações.
“Não tenho ainda nenhuma informação sobre como está a decorrer. Tenho a esperança e a confiança que os portugueses percebem que este esforço acrescido que é pedido nestes cinco dias é particularmente importante para a evolução do resto do mês”, afirmou.
O primeiro-ministro insistiu na ideia de que “tudo o que acontecerá agora refletir-se-á nos dados que vamos ter daqui a 15 dias”.
“Se nós queremos acelerar este processo, limitar ao máximo os constrangimentos, temos agora que nos aplicar com toda a determinação”, apelou.
Questionado sobre a distribuição de material e equipamentos, António Costa explicou que o Governo se responsabiliza “única e exclusivamente” pelos equipamentos que adquire e distribui para o Serviço Nacional de Saúde.
“Não podemos responder por aquilo que são os mais diversos movimentos de iniciativa espontânea que se têm desenvolvido sobre a distribuição de equipamentos com base em donativos por parte de terceiros”, afirmou.