A sociedade que gere o aeroporto internacional de Macau vai reduzir as taxas de utilização cobradas às companhias aéreas devido à crise que se vive no setor, afetado pelo surto da covid-19, anunciou hoje aquela entidade.
Em comunicado, a empresa estimou que esta medida terá um impacto de 19 milhões de patacas (2,2 milhões de euros) e diz respeito ao período de três meses, entre 01 de fevereiro e 30 de abril.
A sociedade explicou que a decisão é uma forma de “incentivar as companhias aéreas a continuarem a fornecer serviços de transporte aéreo e para expressar apoio à retoma de voos no futuro”.
Macau registou 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus.
Depois de o território ter estado 40 dias sem registar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 35 novos casos, todos importados, um deles em estado grave.
Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar.
Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças. Uma delas é a quarentena obrigatória de 14 dias aos poucos que ainda entram no território.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19 que começou em dezembro na China, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 87 mil.