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Covid-19: Cáritas pede ajuda para matar a fome em Évora

Canal S+ / ALS
06-04-2020 23:14h

Os pedidos de ajuda subiram de tal forma que a instituição foi obrigada a fazer, também ela, vários apelos à entrega de donativos em género ou em dinheiro. O apoio domiciliário continua a garantir cuidados a cerca de 230 pessoas, mas é difícil proteger as equipas, perante a escassez de material.

A Cáritas Diocesana de Évora está com dificuldade em responder a todos os pedidos de ajuda que lhe bateram à porta. O encerramento dos centros de dia e de instituições da cidade, que garantiam refeições à população carenciada, atirou muita gente para a fome. O presidente da Cáritas Diocesana de Évora, Luís Rodrigues, explicou ao Canal S+ que não tem capacidade para atender a todas as necessidades, resta, por isso, apelar aos donativos.

Nas aldeias dos arredores de Évora o ambiente é diferente. Os habitantes são poucos, todos se conhecem e entreajudam. Da Cáritas Portuguesa os apoios que chegam são institucionais e não visam esta necessidade real. Luís Rodrigues, também aponta as dificuldades em encontrar material de proteção para as equipas do apoio domiciliário. Contas feitas, têm em mãos mais de 230 pessoas para cuidar.

 

Com um grupo de risco em mãos, além dos colaboradores que lhe presta cuidados, Luis Rodrigues lamenta que o setor social tenha sido ignorado na estratégia de luta contra a covid-19.

 

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