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Sindicato Independente dos Médicos saúda recondução de Marta Temido na Saúde

LUSA
16-10-2019 15:14h

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) saudou terça-feira o primeiro-ministro pela sua indigitação e pela recondução de Marta Temida como ministra da Saúde, manifestando “total disponibilidade” para “fortalecer e salvar” o SNS.

“O Sindicato Independente dos Médicos saúda o senhor primeiro-ministro [António Costa] pela sua indigitação bem como a sua escolha para ministra da Saúde a doutora Marta Temido”, disse Jorge Roque da Cunha à agência Lusa.

Roque da Cunha reafirmou a “total disponibilidade” do SIM para “fortalecer e salvar o Serviço Nacional de Saúde num diálogo construtivo” que já foi refletido nos 34 acordos que assinou no passado.

Disse ainda esperar que “a preocupação expressa há dois dias” pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quanto ao “reforço de investimento nas infraestruturas do Serviço Nacional de Saúde, bem como nos seus recursos humanos e a promessa do senhor primeiro-ministro durante a campanha eleitoral seja cumprida”.

“O desinvestimento na última década no Serviço Nacional de Saúde está a conduzi-lo para um perigosíssimo beco sem saída. Tem de haver coragem para enfrentar o problema e não o esconder”, defendeu Roque da Cunha.

Marta Temido continuará como ministra da Saúde no novo Governo, depois de em outubro do ano passado ter substituído no cargo Adalberto Campos Fernandes, num ano em que a agitação no setor não diminuiu.

A ministra tinha tomado posse no anterior Governo faz hoje precisamente um ano.

O XXII Governo Constitucional, hoje apresentado por António Costa ao Presidente da República, vai ter como ministros de Estado Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno.

A existência de quatro ministros de Estado é uma das principais novidades face ao Governo anterior, uma opção que, fonte oficial do executivo, justifica como "um reforço do núcleo central" do executivo.

Catorze ministros mantêm-se à frente das mesmas pastas, existindo cinco novos ministros, o que, segundo fonte do executivo, representa um sinal de "estabilidade e de continuidade" em relação ao anterior elenco governamental.

O segundo executivo liderado por António Costa vai integrar 19 ministros, além do primeiro-ministro, o que o torna o maior em ministérios dos 21 Governos Constitucionais, e também o que tem mais mulheres ministras, num total de oito.

O Governo deve ser empossado pelo Presidente da República "na próxima semana", em "data a determinar", após a publicação do mapa oficial das eleições de 06 de outubro e da primeira reunião do parlamento.

O PS foi o partido mais votado nas eleições de 06 de outubro, com 36,65% dos votos e 106 deputados eleitos, seguindo o PSD, com 27,90% dos votos e 77 mandatos no parlamento, quando ainda falta apurar o resultado dos círculos da emigração.

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