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Covid-19: Pelo menos 51 países e territórios em África com fronteiras condicionadas

LUSA
30-03-2020 17:12h

Pelo menos 51 países e territórios africanos tomaram medidas para conter a propagação da pandemia provocada pelo novo coronavírus em África, que já matou 152 pessoas e infetou 4,871 pessoas no continente.

De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (CDC África), há 31 países africanos que decretaram o encerramento total das fronteiras, tendo 12 suspendido voos internacionais e oito impuseram restrições a viagens ou à entrada de estrangeiros provenientes de determinados países.

Segundo a organização regional, Guiné-Conacri, Lesoto, Tanzânia e Zâmbia são os quatro países que ainda não adotaram medidas mais severas ao exterior.

De acordo com o boletim, emitido hoje à tarde, o CDC África registou casos em 46 países, acumulando 4.871 infetados desde o início da pandemia, 152 mortes e 340 recuperações.

O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 1.959 infeções, 108 mortes e 224 doentes recuperados. Na África Austral, há 1.357 infetados, cinco mortos e 31 pessoas conseguiram recuperar. A África Ocidental regista 885 casos de infeção, que resultaram em 22 mortes e 70 recuperações.

Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas primeiras mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.

Além de São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Burundi, Sudão do Sul, Comoros, República Sarauí, Botsuana, Lesoto e Maláui não têm, segundo o boletim, casos registados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos ‪142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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