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Tóquio2020: Decisão permite organização de atletas e reorganização do projeto – Governo

LUSA
30-03-2020 16:27h

O secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, disse hoje que a celeridade na remarcação dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 confere tempo à preparação dos atletas e também a reorganização do plano de apoio.

“Isto vem trazer uma grande tranquilidade para os atletas, as federações desportivas e todos quanto trabalham para poderem participar nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paralímpicos. Isto traz também a possibilidade, ao Governo português, de, com tempo, redesenhar tudo o que tem de ver com os programas de preparação olímpico e paralímpico”, afirmou o governante, em declarações à agência Lusa.

Os Jogos Olímpicos vão realizar-se entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, anunciou hoje o Comité Olímpico Internacional (COI), menos de uma semana depois de ter concluído, conjuntamente com o Governo japonês, remarcar as competições “para uma data posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021”, devido à pandemia de covid-19.

A decisão de adiar os Jogos Olímpicos foi tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e da comunidade internacional”.

“Quero saudar a rapidez com o que o Comité Olímpico Internacional decidiu este adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos por um ano, depois de dizer que precisava de algumas semanas para estudar as novas datas”, referiu João Paulo Rebelo.

O secretário de Estado enalteceu os benefícios desta definição, sobretudo na preparação dos atletas.

“A tranquilidade de, agora, com tempo, fazerem as suas preparações, as suas qualificações. Hoje mesmo soubemos que os Mundiais de atletismo foram recalendarizados face a este adiamento. Portanto, são boas notícias pela celeridade com que foram decididas novas datas. Também positivo é saber-se que o COI e o Comité Paralímpico Internacional possamos todos trabalhar da melhor forma para os próximos Jogos”, rematou.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 727 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 35 mil. Dos casos de infeção, pelo menos 142.300 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 140 mortes e 6.408 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

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