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Covid-19: Egito com vários hospitais fechados e aldeias em quarentena

LUSA
29-03-2020 16:31h

O Egito fechou vários hospitais e colocou uma dezena de aldeias em quarentena para combater o novo coronavírus, segundo responsáveis hospitalares e do Governo.

Um responsável do hospital al-Salam, situado em Mohandessin, a oeste do Cairo, capital do país, disse que está a ser desinfetado o hospital, depois de um paciente ter dado positivo à covid-19 e de um membro da equipa clínica ter sido infetado.

Ainda não foi decidida a data de reabertura, afirmou a mesma fonte, citada pela agência France-Presse.

Com cerca de 100 milhões de habitantes, o Egito declarou oficialmente 576 casos e 36 mortes devido à doença covid-19.

O Hospital Universitário de Alexandria (norte do país) e o Hospital al-Shorouk, no Cairo, também foram fechados nos últimos dias após relatos de pessoas infetadas com o novo coronavírus.

No sábado à noite, o porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled Megahed, anunciou na televisão a quarentena para uma dezena de aldeias em várias províncias, principalmente no Alto Egito.

Megahed não deu detalhes sobre o número de pessoas confinadas.

Como resposta à propagação do vírus, o Cairo introduziu o recolhimento noturno, em vigor desde 25 de março, sendo que a violação dessa medida pode ser punida com uma multa até 4.000 libras egípcias (cerca de 230 euros) ou mesmo prisão.

As autoridades também decretaram o fecho, até 15 de abril, de escolas, universidades, locais de culto, museus e locais arqueológicos.

Na ausência de confinamento total, os médicos egípcios incentivam, através das redes sociais, os cidadãos a ficarem em casa.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 667 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 31.000.

Dos casos de infeção, pelo menos 134.700 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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