As Filipinas abateram cerca de 3.000 porcos para conter o surto de peste suína africana, onde já morreram mais de 20.000 animais desde que a epidemia foi declarada no início de setembro.
Após ter sido detetada a infeção em Quezon, no norte da área metropolitana de Manila, e de acordo com os protocolos de quarentena, todos os animais foram abatidos num raio de um quilómetro, indicou hoje a chefe do departamento de Veterinária de Manila, Ana Maria Cabel.
"Ainda existem cerca de 5.000 porcos que vão ser abatidos na área", acrescentou.
O Departamento de Agricultura ameaçou na terça-feira ações legais contra os agricultores que ignoram os protocolos de quarentena, confirmando esta semana os casos de peste suína africana em Quezon e outro na província de Pangasinan.
O secretário da Agricultura, William Dar, acusou os agricultores de espalharem a doença, porque continuam a comercializar porcos infetados, apesar dos alertas das autoridades.
As Filipinas, o décimo maior consumidor de carne de porco e o sétimo maior importador, tinham cerca de 12,7 milhões de porcos em julho, antes de o primeiro surto da doença ser declarado em 09 de setembro.
Desde o surgimento dos primeiros surtos na China, em 2018, a epidemia espalhou-se um pouco por toda a Ásia em países como Mongólia, Camboja e Vietname.