Os Estados Unidos da América (EUA) ultrapassaram a barreira das 100 mil pessoas infetadas com o novo coronavírus, segundo a contagem hoje publicada pela Universidade Johns Hopkins.
Na quinta-feira, os EUA, onde a pandemia está a progredir de forma muito rápida, tinha-se tornado o país com mais casos de infeção do mundo, ultrapassando a Itália e a China, atualmente com 86.498 e 81.340 infetados, respetivamente.
Sem precisar a quantidade exata de pessoas infetadas, esta universidade adianta que o número de mortos, nos EUA, ligado ao coronavírus eleva-se para 1.544.
Segundo a Organização Mundial da Saúde alertou na terça-feira, os EUA, com 330 milhões de habitantes, podem a curto prazo ultrapassar a Europa no número de infetados e tornarem-se o epicentro da pandemia.
Na quarta-feira, o governador do Estado de Nova Iorque manifestou a sua preocupação com a incapacidade do sistema de saúde dar resposta ao pico da crise de pandemia, dizendo que poderão vir a ser precisas 140 mil camas médicas, quando apenas existem 53 mil.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.
Dos casos de infeção, pelo menos 124.400 são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 318 mil infetados e mais de 18 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 9.134 mortos em 86.498 casos registados até quinta-feira.