A Direção-Geral da Saúde afirmou hoje que as urgências hospitalares e dos centros de saúde garantem a separação de doentes com covid-19 de outras situações, apelando a que ninguém deixe de recorrer a elas se precisar.
“Os circuitos estão separados. Há uma área dedicada para covid-19 e uma para pessoas que não tenham a infeção”, afirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, em Lisboa.
Graça Freitas salientou que, além de situações de urgência, “as grávidas devem continuar a vigiar a gravidez, as crianças devem continuar a vacinar-se e o teste do pezinho deve continuar a fazer-se”.
“Há aqui muitas coisas que temos que continuar a fazer, sob pena de ainda ficarmos pior sem ter covid-19”, referiu, apelando a “muito bom senso” por parte dos utentes.
“O que estamos a pedir às pessoas, e isso tem sido muito bem correspondido, é que, se não tiverem uma necessidade imperiosa de recorrer a um serviço de urgência, que não recorram”, salientou.
No entanto, às pessoas que precisem de ir aos hospitais e centros de saúde e tenham medo de o fazer por poderem ser contagiadas, apelou: “vão e vão com tranquilidade”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).