O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e quatro empresas parceiras produziram 10.000 viseiras de proteção individual que vão agora começar a ser distribuídas pelos hospitais do Minho, anunciou hoje aquela academia.
Em comunicado, o IPCA refere que o instituo desenvolveu, em parceria com quatro empresas, uma metodologia de produção rápida de viseiras de proteção individual para profissionais de saúde.
Diz ainda que o protótipo desenvolvido já foi validado por uma equipa clínica do Hospital de Barcelos.
"A abordagem de fabrico utilizada permite produzir, em tempo recorde, 10.000 viseiras, que começam a ser entregues nos próximos dias em diversos hospitais do Minho", sublinha o comunicado.
O protótipo foi desenvolvido pelo Centro de Investigação em Inteligência Artificial (2Ai) da Escola Superior de Tecnologia do IPCA, com o apoio da Escola Superior de Design e Escola Técnica Superior Profissional (ETeSP) do mesmo instituto.
Contou com a parceria com das empresas Lucemplast, Polipop, Riopele e Adilevel.
Dada as atuais necessidades do Serviço Nacional de Saúde, estes dispositivos são essenciais para a proteção dos profissionais e auxiliares de saúde, cuja necessidade aumentou exponencialmente com a atual pandemia do coronavírus", lê-se ainda no comunicado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.
Portugal regista hoje 60 mortes associadas à covid-19, mais 17 do que na quarta-feira, e 3.544 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.