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Covid-19: Universidade Coimbra tem programa de bem-estar fisico e mental em casa

LUSA
25-03-2020 18:49h

A Universidade de Coimbra anunciou hoje o UC+Ativa Em Casa, um conjunto de três programas de exercícios que visam promover o bem-estar físico e mental em casa durante a pandemia da covid-19.

“Pretendemos contribuir para a promoção de um estilo de vida ativo, sem sair de casa”, justifica o vice-reitor para a qualidade e desporto, António Figueiredo.

A proposta, desenvolvida pelo gabinete do desporto da Universidade, é a resposta à “permanência dentro de casa, imposta pelo estado de emergência” e apresenta-se em três níveis de exigência, introdutório, intermédio e avançado, cada um com diferentes tipos de exercícios.

“As rotinas são as mesmas e, confinados ao mesmo espaço, para trabalho e lazer, cria-se uma fadiga e uma saturação que é preciso combater e minimizar”, alerta o responsável.

Os três programas de atividade física caseira, que podem ser encontrados em www.uc.pt/gduc/ucativa, ajudam a “mitigar as dificuldades e, ao mesmo tempo, perspetivar o futuro”.

O coordenador do gabinete de desporto da universidade, Mário Santos, antigo presidente da Federação Portuguesa de Canoagem, diz que esta solução foi adaptada do projeto UC+Ativa, já implementado junto da comunidade académica.

“Enquanto a UC+Ativa se destinava a quem estava no local de trabalho, a UC+Ativa Em Casa é um projeto que, com algumas adaptações e exercícios mais específicos, se adequa a todos os que queiram manter alguma atividade física, enquanto temos de nos manter em casa”, completou o chefe de missão de Portugal aos Jogos Olímpicos Londres2012.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 226.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.820 mortos em 69.176 casos registados até terça-feira.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, há 43 mortes e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira. Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

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