A Amarsul, responsável pelo tratamento de resíduos na Península de Setúbal, encerrou por tempo indeterminado os sete ecocentros localizados nesta região devido ao combate à pandemia covid-19.
Em comunicado, a empresa indicou que “procedeu ao encerramento dos sete ecocentros localizados nos municípios de Almada, Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Seixal e Sesimbra”, por tempo indeterminado.
No entanto, a Amarsul indicou que os resíduos que eram habitualmente entregues nestes espaços “podem agora ser rececionados nos ecoparques de Palmela e Seixal”, que apenas encerram ao fim de semana.
Os ecocentros são parques de contentores de grandes dimensões, destinados a receber resíduos recicláveis que não devem ser colocados em caixotes do lixo comuns, como ‘monos’ domésticos, ramagens de árvores, papel e cartão ou óleos alimentares.
“Os trabalhadores da Amarsul continuam todos os dias a contribuir para a limpeza das nossas ruas, através da recolha seletiva, e a garantir o tratamento dos nossos resíduos. A melhor forma de lhes agradecer é partilhar e cumprir estas regras e ser compreensivo para com as adaptações à recolha que o seu município e a Amarsul poderão ter de fazer”, refere a nota.
A empresa trata e valoriza os resíduos urbanos dos nove municípios da Península de Setúbal (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal), servindo cerca de 800 mil habitantes e valorizando anualmente 447 mil toneladas de resíduos, segundo a nota divulgada.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.
Em Portugal, havia 33 mortes até terça-feira, mais 10 do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas.
Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.