A Portway registou, nos últimos dias, uma quebra na atividade superior a 90% devido à pandemia de covid-19, e decidiu não renovar os contratos a termo para assegurar que continua em funcionamento, avançou hoje a empresa à Lusa.
“Por esta altura, a quase totalidade dos nossos clientes suspenderam as suas operações nos aeroportos portugueses. A crise provocada pela pandemia Covid-19 está a afetar de forma particularmente grave o setor da aviação e do turismo. Consequentemente, a atividade da Portway registou uma quebra drástica tendo, nestes últimos dias, uma redução superior a 90% face aos movimentos previstos”, indicou a empresa de 'hangling' (assistência em terra nos aeroportos), em resposta às questões da agência Lusa.
Assim, e sendo “expectável que a situação não melhore”, a empresa de 'handling' adotou medidas imediatas “para assegurar o seu funcionamento”, como a não renovação dos contratos com término nas próximas semanas.
Porém, a Portway garantiu que tenciona voltar a contratar, “à medida que o volume do negócio for recuperando”.
Entre os serviços disponibilizados pela Portway nos aeroportos encontram-se o embarque e acolhimento de passageiros, o carregamento e descarregamento das aeronaves, a preparação de voos e o transporte de passageiros e tripulações.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.