Fidelis Magalhães, ministro da Reforma Legislativa e Assuntos Parlamentares explicou à Lusa que a proposta inicial discutida hoje em Conselho de Ministros prevê um gasto em torno aos 11 milhões de dólares (10,29 milhões de euros).

O valor, explicou, será usado e atualizado de acordo com “as necessidades” do país.

Paralelamente, disse, o executivo tem estado através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Dionísio Babo, em contacto tanto com a China como com países como a Austrália e Cuba, no intuito de avaliar possibilidades de apoio adicional.

Em causa estão em particular questões como medicamentos, ventiladores e outros equipamentos de saúde que se somam a apoios já dados que incluem equipamento de proteção pessoal e equipamento para comprovação de temperatura nos pontos de entrada no país.

“Estou a trabalhar em contacto permanente com o ministro dos Negócios Estrangeiros para discutir opções e sei que ele está a fazer um esforço tremendo e tudo o possível para conseguir os apoios necessários para ajudar Timor-Leste a sair desta situação”, referiu.

A resolução a aprovar a compra do material à China foi aprovada na reunião de hoje do Conselho de Ministros que aprovou ainda a carta com o pedido de declaração de estado de emergência a enviar ao Presidente da República.

Em Timor-Leste está confirmado um caso da covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.