O BNU, filial da CGD em Timor-Leste, começa quinta-feira a aplicar restrições no número de clientes que entram ao mesmo tempo nas agências, introduzindo desinfeção, disse à Lusa o seu responsável.
“A partir de amanhã vamos começar a restringir o número de pessoas que entram ao mesmo tempo nas nossas agências”, explicou Paulo Lopes, responsável do BNU, à Lusa
Trata-se, referiu, de atuar “com prevenção e não estar à espera do primeiro eventual caso”, atuando para “defender a saúde de clientes e funcionários”.
As medidas previstas no plano de contingência e que apesar de “algum transtorno” não terão qualquer efeito no fornecimento dos serviços que continuarão com normalidade.
Na sede só poderão entrar 10 clientes de cada vez, no atendimento preferencial e empresas cinco, o mesmo número permitido na agência no centro comercial Timor Plaza.
No caso da agência no edifício da antiga embaixada de Portugal e nas agências fora de Díli poderão entrar três de cada vez.
“A todos os clientes que entram no banco passaremos a proceder a desinfeção com gel ou álcool das suas mãos. Só entram depois de ser feita essa desinfeção. Tentaremos sensibilizá-los para que na próxima visita usem máscara”, referiu.
Os funcionários vão estar com luvas e têm à entrada no banco que desinfetar as mãos, sendo-lhes medida a temperatura.
Numa segunda fase vai passar a ser medida a temperatura “e que tiver mais de 37.7 grau, o valor recomendado pela OMS, não entra”.
Entre outras medidas internas, o BNU vai colocar alguns trabalhadores em teletrabalho, para dividir as equipas, deixar portas abertas para evitar tocar nas maçanetas e vai intensificar a desinfeção de corrimões, balcões e outras superfícies “de hora a hora”.
A desinfeção decorre também nos ATMs.
Não há ainda qualquer caso de Covid-19 em Timor-Leste.