A gripe das aves voltou a ser confirmada em Torres Vedras, sendo este o quarto foco detetado no concelho desde novembro, numa exploração de patos de engorda, indicou a DGAV.
O foco foi detetado na freguesia de A-dos-Cunhados e Macieira, numa exploração de patos de engorda, segundo a informação divulgada pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O subtipo do vírus identificado foi o H5N1, que tem sido o mais comum, pelo menos, na época 2025/2026.
Este é o quarto foco detetado em Torres Vedras, Lisboa, desde novembro. O número de focos confirmados, este ano, em Portugal subiu para 41.
No final de novembro, já tinha sido confirmado um foco na mesma freguesia, numa exploração comercial de perus de engorda.
Em 21 do mesmo mês, foi detetado, em Torres Vedras, um foco numa exploração comercial de perus de engorda e outro numa capoeira doméstica, com gansos, patos, galinhas, pintadas e codornizes.
A DGAV alertou para o “alto risco de disseminação” da gripe aviária e determinou o confinamento das aves domésticas em todo o território do continente.
Por outro lado, proibiu a realização de feiras, mercados, exposições e concursos de aves de capoeira e aves em cativeiro.
Nas zonas de proteção e vigilância, é proibida a circulação de aves a partir de estabelecimentos aí localizados, o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, feiras, mercados e exposições e a circulação de carne fresca a partir de matadouros ou estabelecimentos de manipulação de caça.
É igualmente proibida a circulação de ovos para consumo humano e de subprodutos de animais obtidos de aves detidas a partir de estabelecimentos localizados nestas zonas.
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) já tinha pedido aos países da União Europeia (UE) que reforcem as medidas de segurança contra a gripe das aves, após alertas de novos surtos.
A transmissão do vírus para humanos acontece raramente, tendo sido reportados casos esporádicos em todo o mundo. Contudo, quando ocorre, a infeção pode levar a um quadro clínico grave.