Em comunicado, o executivo comunitário europeu anunciou a autorização da utilização de “brensocatib”, descrevendo que se trata de uma “substancia ativa para o tratamento crónico de doença pulmonar progressiva (bronquiectasia não fibroquística) em pacientes com pelo menos 12 anos”.

De acordo com a Comissão Europeia, há entre 400.000 e três milhões de pessoas que sofrem desta doença nos 27 países do bloco político-económico europeu, que danifica as vias respiratórias e as funções pulmonárias, levando a uma obstrução permanente que se traduz em dificuldades respiratórias constantes.

Esta doença pode ser resultado de infeções respiratórias, doenças e disfunções autoimunes.

Até hoje não havia tratamentos clínicos aprovados, pelo que a aprovação desta terapia “responde a uma necessidade médica que ainda não tinha sido atendida”.

A Comissão Europeia adiantou que “brensocatib” está sujeito a prescrição médica e que há efeitos secundários, como em qualquer fármaco, não sendo aconselhado a grávidas.