Mark Esper explicou que os ventiladores em causa foram concebidos para serem usados pelos militares destacados e que, por isso, os militares vão ter de treinar os civis para que estes saibam usá-los.

Além disso, alguns dos equipamentos poderão ter uma utilização única, adiantou o responsável, citado pela agência norte-americana AP.

As autoridades de saúde norte-americanas têm referenciado que o número de ventiladores para tratar os doentes com Covid-19 nos Estados Unidos é insuficiente.

O ministro da Defesa dos EUA disse ainda que pediu à Marinha para preparar os navios-hospital para a eventualidade de acolherem os militares americanos destacados.

Está também a ser avaliada a hipótese de ajuda médica militar no terreno, para aliviar a pressão dos hospitais locais, nomeadamente no tratamento do trauma.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos. Itália, Espanha e França são os países mais afetados na Europa.

Em Portugal, o número de casos confirmados de infeção subiu hoje para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.