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Covid-19: Segundo teste ao PR deu negativo, Marcelo volta hoje a Belém

LUSA
17-03-2020 18:54h

O segundo teste à Covid-19 realizado ao Presidente da República deu negativo e Marcelo Rebelo de Sousa vai voltar “ainda esta tarde” a trabalhar a partir do Palácio de Belém, anunciou a Presidência.

“O Presidente da República fez hoje o segundo teste ao Covid-19, decorridos 15 dias sobre a sessão com alunos da escola de Idães, Felgueiras. O resultado do teste foi negativo”, lê-se numa nota publicada no ‘site’ da Presidência da República.

A mesma nota dá conta igualmente que Marcelo Rebelo de Sousa, que estava em quarentena voluntária em casa desde 08 de março, “irá trabalhar, ainda esta tarde, para o Palácio de Belém”, em Lisboa. 

O Presidente da República realizou o primeiro teste ao novo coronavirus no dia 09, e deu negativo.

Horas antes da informação sobre a realização do teste, a Presidência da República havia anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa tinha suspendido a agenda por duas semanas e iria permanecer em casa sob monitorização, "apesar de não apresentar nenhum sintoma" de infeção pelo novo coronavírus.

A decisão foi tomada depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter estado na terça-feira anterior, no Palácio de Belém, com uma turma de uma escola de Felgueiras (Porto), que foi encerrada devido ao internamento de um aluno.

"Atendendo ao que se sabe hoje e não se sabia na terça-feira passada, tendo ouvido as autoridades de saúde, o Presidente da República, apesar de não apresentar qualquer sintoma virótico, decidiu cancelar toda a sua atividade pública, que compreendia várias presenças com número elevado de portugueses, assim como a própria ida a Belém, durante as próximas duas semanas. O mesmo fará com deslocações previstas ao estrangeiro", lê-se na nota emitida por Belém na altura.

Segundo a nota, "nem o aluno ora internado, nem a sua turma estiveram em Belém", e durante a quarentena Marcelo Rebelo de Sousa seria “monitorizado em casa”.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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