Em comunicado, a autarquia indica que foram aprovados, na reunião semanal do executivo (PSD/CDS-PP), 116 processos no âmbito da comparticipação municipal em medicamentos (22 mil euros), 18 processos relativos ao apoio à natalidade e família (7 mil euros) e 24 do subsídio municipal ao arrendamento (32 mil euros).

A comparticipação municipal de medicamentos abrange atualmente cerca de 5.000 pessoas, os apoios à natalidade 1.200 famílias e o subsídio municipal de arrendamento é atribuído a um total 1.000 famílias, é adiantado na nota.

Os processos aprovados desde o início do ano relativos aos apoios à aquisição de medicamentos totalizam 2 milhões de euros, ao arrendamento ascendem a 2,3 milhões e euros e à natalidade representam 466 mil euros.

Num comunicado divulgado após a reunião pública da autarquia, a oposição, que votou a favor dos apoios sociais, salienta que a sessão ficou também “marcada por um momento inédito neste mandato: a maior afluência de munícipes inscritos para intervir”.

Segundo a coligação Confiança (liderada pelo PS), a reunião teve “mais de duas dezenas de pessoas a exigir respostas sobre promessas feitas pelo atual executivo em 2021 e que, quatro anos depois, continuam por cumprir”.

“Em causa estão compromissos assumidos publicamente, nomeadamente sobre a criação de acessibilidades e a instalação de redes de saneamento básico em várias zonas altas da cidade, como o Ribeiro Lavadouro, Vereda do Corgo, Levada do Pico do Cardo, Travessa das Pedra e Caminho do Moinho”, acrescenta.

A presidente da autarquia, Cristina Pedra, contrapõe que, apesar de as questões levantadas pelos munícipes não estarem previstas no orçamento para este ano, “uma vez que implicam condicionamentos e acessos rodoviários específicos, perante a orografia da cidade do Funchal, […] esse trabalho será desenvolvido internamente para que o próximo executivo possa ponderar e definir as respetivas intervenções nas suas opções políticas”.

O executivo da Câmara Municipal do Funchal, a principal da Madeira, é atualmente composto por seis elementos da coligação PSD/CDS-PP e cinco sem pelouro da coligação Confiança (PS/BE/PAN/MPT/PDR).