Desde janeiro que a ULS disponibiliza atendimento diário nos cuidados de saúde primários, uma medida integrada no Plano de Contingência – Módulo Inverno que tem agora a continuidade assegurada.

Desta forma, haverá “prestação de cuidados todos os dias da semana, de segunda a domingo, indo além do funcionamento tradicional em dias úteis”, explicou a ULS, em comunicado.

“Este reforço estratégico representa um compromisso firme com a acessibilidade, a proximidade e a equidade no acesso aos cuidados de saúde”, sublinhou.

Segundo a ULS, este regime de atendimento, além de complementar os serviços que já existiam, “permite dar uma resposta eficaz a situações de doença aguda, bem como a utentes que, embora inscritos, ainda não tenham médico de família atribuído”.

A ULS referiu que consegue assim reforçar “a sua missão de cuidar, aproximando os serviços das reais necessidades da população da região, com especial enfoque na continuidade e rapidez de resposta”.

No que respeita aos utentes registados, mas sem médico de família atribuído, “as unidades de Belmonte, Covilhã e Fundão têm agora uma nova oferta de medicina preventiva, prestada por uma equipa de saúde familiar”.

Das 08:00 às 14:00 haverá consultas de Saúde Materna e Infantil presenciais e das 14:00 às 20:00 consultas de Saúde de Adultos (presenciais ou através de teleconsulta médica).

O objetivo desta medida é garantir que todos os utentes da ULS, mesmo que não tenham médico de família atribuído, “têm acesso a cuidados estruturados de medicina geral e familiar, com acompanhamento por equipas médicas dedicadas”.

As unidades de Belmonte, Covilhã e Fundão, no distrito de Castelo Branco, vão também disponibilizar “atendimento para situações clínicas agudas não urgentes, correspondentes às pulseiras verdes e azuis do sistema de triagem de Manchester, aos dias de semana, mas também aos fins de semana e feriados”, acrescentou.

A ULS indicou ainda que, para atendimento de doença aguda ou agudizante, “os utentes devem, sempre que possível, recorrer à sua unidade habitual, mas podem ser atendidos noutras, em caso de necessidade, caso não consigam ser atendidos na sua unidade de origem, nomeadamente por motivo de falta de vaga ou urgência da situação clínica”.

No entender da ULS da Cova da Beira, ao “reforçar o acesso, promover a equidade e assegurar uma resposta assistencial estruturada, próxima e segura, inclusive em situações de ausência de médico de família ou em episódios de doença súbita não urgente, estas medidas representam um avanço significativo” na resposta dos cuidados de saúde primários da região.