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Covid-19: TAAG realiza voos sem restrições mas admite mudanças sem penalização

LUSA
17-03-2020 14:16h

A transportadora aérea angolana TAAG está a realizar normalmente todos os seus voos, mas vai permitir que sejam alteradas viagens entre 17 de março e 30 de abril devido à Covid-19, sem penalizações, indicou fonte da empresa.

“Os passageiros que queiram alterar as datas devido às restrições relacionadas com a Covid-19 poderão fazê-lo sem penalizações”, acrescentou.

Neste período, os passageiros poderão remarcar as viagens de acordo com a disponibilidade de lugares. Em caso de desistência, a TAAG fará o reembolso dos bilhetes na totalidade.

Fonte da companhia aérea assegurou igualmente que a TAAG está a operar normalmente os voos para todos os destinos, incluindo as rotas de Lisboa e Porto.

A TAAG anunciou na sexta-feira a intenção de suspender, a partir desta semana, voos com destino à cidade do Porto, devido ao aumento de contágio do novo coronavírus na região norte de Portugal.

Angola não tem nenhum registo de infeção pelo novo coronavírus.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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