A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou hoje que está a ser finalizado um plano nacional específico para combater o novo coronavírus, que servirá de referência para a atualização dos planos regionais, locais e institucionais.
O documento, segundo a informação publicada pela DGS na sua página de internet, está a ser elaborado com base no plano de contingência existente.
O novo instrumento designar-se-á “Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (COVID-19).
Neste sentido, foi atualizada a lista de especialistas que integram a equipa criada para dar resposta ao surto, sob a designação de “Task Force”.
A “Task Force” tem como missão “a centralização de toda a informação epidemiológica e evidência científica pertinente à avaliação e gestão do risco de forma a emitir orientações e recomendações para a sua contenção, sendo também responsável pela comunicação do risco”, lê-se no documento.
Podem ser chamados a colaborar outros especialistas, quer a título individual, quer como representantes de serviços ou organismos, dependentes do Ministério da Saúde ou de outras instituições.
No âmbito da epidemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com origem na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, que se disseminou a outros continentes, foi ativada uma ´’Task Force’, coordenada pela DGS, que promove a operacionalização e a adoção de medidas para prevenção e controlo da infeção, previstas no plano de contingência.
O coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou cerca de 170.000 pessoas no mundo, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75.000 recuperaram.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que registou a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com quase 60.000 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
Itália, com 2.158 mortos (em 27.980 casos), Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e França, com 127 mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.
Portugal registou na segunda-feira a primeira morte, um homem de 80 anos, que se encontrava internado, com várias patologias associadas.
Hoje, a Direção-Geral da Saúde registou 448 casos de infeção.