O Ministério da Saúde já começou a estudar a opção pela dedicação exclusiva dos profissionais de saúde ao serviço público, analisando impactos financeiros e quem poderá ser abrangido, disse hoje a ministra Marta Temido.
A ministra da Saúde adiantou a jornalistas que este trabalho "começou agora", mas lembrou que a opção pela dedicação plena ao SNS já constava do programa do atual Governo.
"Estamos a estudar de que forma uma opção pela dedicação plena se poderia materializar, em termos de impacto financeiro, de quem abranger", afirmou Marta Temido no final da sessão de apresentação do Relatório da Primavera 2019 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde.
O trabalho foi agora iniciado e deverá estar concluído a tempo de o entregar ao próximo ministro da Saúde, para que se tomem decisões na próxima legislatura.
A ministra Marta Temido tem manifestado várias vezes apoio a uma dedicação exclusiva, de modo opcional, dos profissionais de saúde, adiantando que pode não ser uma opção apenas para a classe médica.
A análise que está a ser feita, segundo a ministra, contempla ainda a parte remuneratória dos profissionais de saúde, de forma a ser mais eficiente e estimuladora para os recursos humanos.