As doenças do aparelho respiratório causaram 13.110 mortes em Portugal em 2023, mais 8,2% do que em 2022, conduzindo a um aumento da taxa de mortalidade de 116,0 por 100.000 habitantes para 123,9 por 100.000 habitantes, revelou hoje o INE.
Em 2023, morreram 2.535 pessoas devido a covid-19, o que significou 2,1% do total dos óbitos no país.
Quase 56% do aumento das mortes causadas por doenças do aparelho respiratório ficou associada ao aumento das mortes por pneumonia, com 5.042 óbitos em 2023.
O INE destacou que no ano em análise, morreram no país 118.947 pessoas, menos 4,8% do que em 2022 (124.942).
As doenças cerebrovasculares, também designadas acidentes vasculares cerebrais (AVC), estiveram na origem do maior número de óbitos de residentes (9.177), ou seja, 7,8% do total, apesar de uma diminuição de 4,6% em relação ao ano anterior.
A mortalidade por doenças cerebrovasculares foi de 86,7 por 100.000 habitantes, mais baixa do que em 2022 (92,1).
“Registaram-se menos 6,0% de óbitos de residentes por doença isquémica do coração (6.414 óbitos, que representavam 5,4% do total de óbitos de residentes em 2023) e menos 6,2% de mortes de residentes por enfarte agudo do miocárdio (3.664, que representavam 3,1%)”, lê-se na informação divulgada no Destaque do INE.
Segundo a mesma fonte, no conjunto dos tumores malignos, destacaram-se 4.490 mortes provocadas por tumores da traqueia, brônquios e pulmão, que representaram 3,8% do total de mortes e aumentaram 1,8% em relação ao ano anterior.
Os tumores malignos do cólon, reto e ânus corresponderam a 3,1% da mortalidade dos residentes em 2023, com 3.639 óbitos, mais 1,2% do que no ano anterior.