De acordo com o presidente do Conselho de Administração daquela unidade hospitalar, que falou aos jornalistas, André Ventura "está bem, foi um susto".

"Não tem sintomas e vai ter alta dentro de uma hora", ou seja, pelas 10:30, indicou Tiago Botelho, que não permitiu a gravação das suas declarações.

André Ventura acabou por ter alta mais cedo do que esta previsão e saiu do hospital pelas 9:44.

O administrador indicou ainda que o presidente do Chega teve "uma indisposição" e "apresentava sintoma de alteração da tensão arterial", tendo sido aplicado "o protocolo que se impõe para essa sintomatologia", com os "exames habituais", e "foi tudo despistado".

Tiago Botelho recusou dar mais informações sobre o quadro clínico de Ventura, dizendo apenas que nas 11 horas que esteve naquela unidade esteve "sempre consciente e a colaborar".

Praticamente ao mesmo tempo, o Hospital de Faro emitiu uma nota à comunicação social na qual refere que André Ventura "não apresenta sintomas, está estável e vai ter alta em breve, apenas com recomendação de repouso e vigilância".

O comunicado do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Algarve, EPE, divulgado “com autorização do doente”, refere também que André Ventura deu entrada no serviço de urgência desta unidade “pelas 22:44”, acompanhado pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM.

 “Foram aplicados os protocolos habituais para a sintomatologia apresentada. Neste momento o doente não apresenta sintomas, está estável e vai ter alta em breve, apenas com recomendação de repouso e vigilância.

Aos jornalistas, o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Faro indicou que os médicos não detetaram nenhuma "situação que motive atenção" e que obrigasse à sua permanência no hospital.

Tiago Botelho disse ainda que foi aplicado o "protocolo VIP" e André Ventura passou a noite num quarto individual da unidade de cuidados intensivos para ter alguma privacidade. O administrador indicou que, do ponto de vista assistencial, o líder do Chega não teve "nenhuma atenção especial".

"Havendo alteração da tensão arterial era conveniente fazer uma avaliação", afirmou.

O presidente do Conselho de Administração dirigiu-se aos jornalistas que estavam à porta do serviço de urgência acompanhado pela diretora clínica para a área dos Cuidados de Saúde Hospitalares, Ana Paula Fidalgo.

O presidente do Chega sentiu-me mal enquanto discursava num jantar comício em Tavira, no distrito de Faro, tendo sido retirado do palco e assistido no local por duas ambulâncias e a VMER. Depois, foi transportado para o Hospital de Faro, onde passou a noite em observação e a fazer exames.