Coordenador Nacional de Transplantação defendeu no Canal S+ mudanças na lei para aumentar a disponibilidade de órgãos para transplante.
A carência de órgãos para transplante é sentida em todo o mundo e Portugal não é exceção. Perante este cenário, o Coordenador Nacional de Transplantação do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Nuno Gaibino, acredita que será inevitável avançar para a colheita de órgãos em paragem cardiocirculatória, à semelhança do que já acontece noutros países.
No programa Efeito Placebo, Nuno Gaibino recordou que a discussão é antiga, mas as entidades envolvidas estão cientes do problema e da forma como pode ser solucionado.
A lei portuguesa não permite a recolha de órgãos em pessoas a quem não é declarada morte cerebral.
Nuno Gaibino explica os impactos de uma alteração legal e quem passaria a ser potencial dador.
Uma alteração na lei seria o suficiente para aumentar o número de dadores e de órgãos disponíveis para transplante.
Em Portugal, todos os cidadãos podem ser considerados potenciais dadores, desde que não se oponham à dádiva no Registo Nacional de Não Dadores.