A Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra retomou hoje a atividade clínica e as visitas aos doentes internados, após a reposição integral da energia elétrica, anunciou hoje a instituição.
A ULS Amadora-Sintra refere em comunicado que toda a atividade que foi adiada na segunda-feira, na sequência do corte de energia que afetou todo o país, “será brevemente remarcada”.
Apesar do apagão, “a atividade urgente, emergente e inadiável manteve-se sempre assegurada através de geradores”, salienta a instituição
Informa ainda que, “após a reposição integral da energia elétrica no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca e nas Unidades de Cuidados de Saúde Primários, a atividade clínica, incluindo consultas, exames e cirurgias programadas foi retomada com total normalidade”.
A ULS Amadora/Sintra lamenta todos “os constrangimentos que possam ter sido causados e agradece a compreensão dos utentes, bem como a colaboração exemplar de todos os seus profissionais durante este período excecional”.
Recomenda ainda que, em caso de necessidade, os utentes continuem a privilegiar o contacto prévio com o SNS24 (808 24 24 24) antes de se deslocar ao Serviço de Urgência.
Também a ULS Santa Maria retomou hoje toda a atividade programada e suspendeu o Plano de Contingência da instituição, que tinha ativado na segunda-feira.
A ULS Santa Maria deixa “um agradecimento aos seus utentes e familiares, pelo civismo demonstrado, e enaltece o elevado profissionalismo das suas equipas de uma forma transversal, tanto nos cuidados clínicos, como nos serviços de apoio”, na gestão da crise energética e na manutenção de uma resposta adequada aos doentes.
A agência Lusa questionou os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) se tinham registado problemas nos sistemas de informação, na sequência do apagão.
Em resposta, os SPMS afirmaram que ativaram “o seu plano de contingência e, por esse motivo, os sistemas de informação e as comunicações com as unidades de saúde não foram afetados”.
“Em nenhum momento, foi posta em causa a segurança dos dados”, realçam os dados.
Acrescentam ainda que “os serviços disponibilizados pela SPMS não foram afetados”, mas afirmam que “os serviços refletem as falhas nas comunicações que afetaram prescritores, locais de dispensa e utentes”.
“Isto é, sem comunicações/energia, os utilizadores não conseguem solicitar/prestar os serviços”, sublinham os SPMS.
O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje que o serviço está totalmente reposto e normalizado, depois do apagão de segunda-feira que afetou sobretudo a península Ibérica.