A Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve suspendeu hoje as consultas externas, cirurgias não urgentes, consultas não urgentes nos cuidados de saúde primários e as sessões não essenciais dos hospitais de dia, informou a administração hospitalar.
Numa nota enviada à agência Lusa, a ULS do Algarve refere que os serviços críticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do Algarve estão “operacionais e a funcionar sem interrupções, apesar do ‘apagão’ energético europeu”.
“Para reduzir o consumo, a atividade não urgente foi suspensa, uma medida que visa garantir a disponibilidade de energia para as áreas mais vitais do sistema de saúde”, refere.
A administração da ULS do Algarve, que integra os hospitais de Portimão, Faro e Lagos e os agrupamentos dos centros de Saúde Central, Barlavento e Sotavento, apela “à poupança máxima de eletricidade nas instalações atualmente abastecidas por geradores”.
Uma medida que visa “evitar a sua sobrecarga e assegurar a continuidade dos serviços essenciais”.
Em Faro, a Lusa constatou também que, como consequência do apagão, se encontram esgotados em vários estabelecimentos rádios a pilhas e lanternas.
Num supermercado em Olhão há também a informação de ter esgotado o carvão, a lenha e o gelo, devido ao receio de a interrupção na rede elétrica se poder estender durante mais do que um dia.
O Ministério da Saúde esclareceu hoje que as ULS acionaram os planos de contingência para fazer face ao apagão, mas pelas 16:30 não havia registo de incidentes.
A REN – Redes Energéticas Nacionais confirmou hoje um corte generalizado no abastecimento elétrico em toda a Península Ibérica e avançou que estão a ser ativados os planos de restabelecimento por etapas do fornecimento de energia.
O apagão registou-se às 11:30 de Lisboa.