O BNU, filial da CGD em Timor-Leste, vai continuar a fornecer serviços bancários como habitual, tanto na sede, como na rede nacional, mas vai aplicar medidas adicionais de segurança de saúde, disse à Lusa o seu responsável.
“Temos previsto continuar a abastecer as máquinas ATM e providenciar os serviços bancários e não temos planeado cortar serviços”, disse à Lusa Paulo Lopes, diretor do BNU.
O responsável da maior rede bancária do país acrescentou que o que já está a ser feito é a implementação de um plano de contingência com medidas adicionais de proteção de funcionários e clientes, como prevenção da Covid-19.
“Iremos continuar a atender público. Estamos a implementar algumas medidas de segurança em termos de saúde, como por exemplo medir temperatura à entrada e higienização das mãos”, referiu.
“Em termos de manusear dinheiro, estamos a tomar medidas para, dentro daquilo que é o nosso plano de contingência, termos as devidas precauções na defesa da saúde dos nossos funcionários e clientes”, explicou.
Várias instituições e empresas estão a implementar medidas idênticas de proteção numa altura em que em Timor-Leste não há ainda qualquer caso registado da Covid-19.
O Governo timorense aprovou solicitar ao Presidente da República a declaração do estado de emergência no país, mas o chefe de Estado ainda não tomou uma decisão.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.