“A Organização Mundial da Saúde reuniu mais de 15 países e 20 agências regionais de saúde num exercício global de simulação sobre uma nova pandemia. (...) Moçambique foi a única nação de língua portuguesa na lista que também incluiu Canadá, Catar, Costa Rica, Dinamarca, Iraque, Paquistão, Somália e Ucrânia, entre outros”, explicou a Organização das Nações Unidas.

De acordo com a organização internacional, a simulação testou o “Corpo Global de Emergência em Saúde” da OMS, para “fortalecer a capacidade do pessoal de emergência, coordenar o envio de equipas e especialistas e aprimorar a colaboração entre os países”.

“O exercício simulou um surto de um vírus fictício" que se espalhou pelo mundo e "cada país utilizou sua estrutura nacional de coordenação de emergência e trabalhou em condições reais para compartilhar informações, alinhar políticas e ativar sua resposta”, acrescenta-se.

A pandemia de covid-19 foi declarada a 11 de março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde, foi a mais recente a atingir o mundo, causada por um tipo de coronavírus até então desconhecido.

De acordo com os números do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças (África CDC), organismo da União Africana (UA), a covid-19 infetou 12,1 milhões de pessoas nas 54 nações africanas, representando 2% dos casos a nível mundial. Pelo menos 256.000 pessoas morreram.

Moçambique registou o primeiro caso do novo coronavírus em 22 de março de 2020 e, em 31 de agosto de 2022, o então Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou o fim da obrigatoriedade generalizada de uso de máscaras para prevenção da doença, com exceção em espaços de saúde e outros casos particulares.

Até agosto de 2022, Moçambique apresentava um balanço global de 2.220 mortes por covid-19, ou seja, cerca de 1% do total de 230.076 casos positivos registados no país.