O governador do estado do Ohio suspendeu a realização das primárias para as eleições presidenciais norte-americanas, algumas horas antes do início da votação devido à pandemia do coronavírus.
Na rede social Twitter, Mike DeWine escreveu que votar em plena pandemia de Covid-19 ia "forçar os funcionários das assembleias de voto e os eleitores a colocarem-se numa situação inaceitável de risco de contágio".
DeWine acrescentou que as autoridades estavam a procurar uma outra forma de votar.
As primárias que vão decorrer hoje em três outros estados, Arizona, Floride e Illinois, foram mantidas sob medidas de prevenção reforçadas. Estados como Louisiana, Géorgia e Kentucky, que deviam votar mais tarde, adiaram já os escrutínios para maio e junnho, prevendo-se que outros estados possam fazer o mesmo.
Em contrapartida, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou "inútil" adiar as primárias.
Na segunda-feira, o número de casos confirmados de Covid-19 nos Estados Unidos era já de 4.000 casos, incluindo mais de 70 mortos.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.
Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.