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Covid-19: Embaixada procura alojamento para cabo-verdianos após fecho de universidade em Dacar

LUSA
17-03-2020 01:47h

A Embaixada de Cabo Verde no Senegal está a tentar encontrar soluções de alojamento para os estudantes cabo-verdianos da maior universidade daquele país da África continental, que decidiu encerrar todas as instalações, incluindo as residências, devido à pandemia de Covid-19.

Em comunicado divulgado hoje, a embaixada de Cabo Verde refere - sem precisar o número de estudantes cabo-verdianos afetados - que a situação envolve a Universidade Cheick Anta Diop (UCAD) de Dacar e a decisão do Governo senegalês, de fechar escolas e universidades, para travar a progressão da pandemia.

“Face a esta delicada situação, a UCAD decidiu encerrar a residência dos estudantes na Cidade Universitária com efeitos imediatos, devendo todos os estudantes abandonar as suas instalações, a partir de hoje, dia 16/03/2020”, lê-se no comunicado.

O Senegal, país com fronteira marítima com o arquipélago de Cabo Verde, já regista cerca de três dezenas de casos positivos de Covid-19, doença provocada por um novo coronavírus.

O comunicado de hoje acrescenta que a Embaixada entrou em contacto esta manhã com os estudantes presentes na residência estudantil “manifestando-lhes solidariedade e procurando em conjunto encontrar uma solução imediata para esta situação”.

A solução em cima da mesa passa pelo pagamento, por parte da embaixada, da renda de “dois ou três quartos para instalação dos estudantes para o período durante o qual a universidade estará fechada”, enquanto se procuram "soluções mais realistas”.

Refere ainda que esta proposta foi aceite pelos estudantes.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais de 55 mil infetados e pelo menos 2.335 mortos.

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