O índice de preços no consumidor (IPC) em Macau desceu em fevereiro 0,16%, em termos anuais, anunciou hoje a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC).
A descida deve-se "principalmente à elevada base de comparação, pois a ocorrência do Ano Novo Lunar em fevereiro de 2024 levou a que os preços de alguns bens/serviços ficassem num nível relativamente elevado", lê-se num comunicado da DSEC.
Este ano, a chamada 'semana dourada' do Ano Novo Lunar, um período de feriados na China continental, que muda consoante o calendário lunar, apanhou ainda alguns dias do mês de janeiro. Em 2024, esta época alta para o turismo em Macau aconteceu totalmente em fevereiro.
Em termos mensais, o IPC desceu 0,19% em fevereiro, enquanto "o IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores (março de 2023 a fevereiro de 2024), ascendeu 0,57%", acrescentou aquela direção.
Em fevereiro, os índices de preços da secção do lazer, recreação, desporto e cultura (-5,03%), dos transportes (-4%), da informação e comunicação (-2,83%) e do vestuário e calçado (-1,98%) registaram as maiores quedas, em comparação com o mês homólogo do ano passado.
Já os índices de preços das secções dos produtos e serviços diversos, das bebidas alcoólicas e tabaco e da educação aumentaram 2,05%, 2,03% e 1,17%, respetivamente, em termos anuais.
O índice de preços das secções dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,69%) e da habitação e combustíveis (+0,31%) também ascendeu em termos anuais.
Nos dois primeiros meses do corrente ano, o IPC geral médio cresceu 0,2%, em relação a igual período de 2024.
A inflação na região vizinha de Hong Kong voltou a desacelerar em fevereiro, mês em que a China continental caiu em deflação pela primeira vez em mais de um ano, foi anunciado na quinta-feira.
O índice de preços no consumidor (IPC) subiu 1,4% em fevereiro, em relação ao período homólogo, informou o Departamento de Censos e Estatística (CSD, na sigla em inglês) de Hong Kong. Em janeiro, a inflação fixou-se em 2%.
Num comunicado, o CSD justificou a desaceleração com o impacto da variação do Ano Novo Lunar, "em particular nos preços dos alimentos e nos custos dos pacotes turísticos".
"Para neutralizar o efeito do Ano Novo Chinês", o CSD sublinhou que a inflação homóloga para os dois primeiros meses de 2025 fixou-se em 1,7%, mais elevado do que em dezembro (1,4%).