A candidatura do PSD/Madeira considerou hoje que a implementação da unidade de hospitalização domiciliária é “um excelente exemplo” do compromisso dos governos do partido para aumentar as respostas face aos novos desafios colocados no setor da saúde.
“Este é e continuará a ser um compromisso do PSD e dos Governos do PSD: aumentar as soluções perante os novos desafios que a saúde nos traz, aumentar a qualidade de saúde que é prestada ao utente, aumentar a segurança e o acesso ao Serviço Regional de Saúde”, afirmou a candidata Joana Silva, que surge em oitavo lugar na lista dos sociais-democratas às eleições antecipadas de 23 de março.
Falando na entrada do Hospital Dr. Nélio Mendonça, numa iniciativa do quarto dia da campanha eleitoral, Joana Silva realçou que o objetivo da ação era “realçar a visão e a aposta que o Governo Regional em feito em proporcionar cuidados de saúde mais próximos e que promovam a qualidade de vida da população”.
“A unidade de hospitalização domiciliária é um excelente exemplo dessa política e desse trabalho que o governo tem feito para criar soluções, dar mais qualidade, maior acesso e reforçar a capacidade do Serviço Regional de Saúde”, destacou.
A candidata explicou que esta unidade é constituída por uma equipa multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes operacionais, “que prestam em casa, no domicílio do doente, cuidados típicos de uma unidade de internamento”.
“Esta unidade permite ao Sesaram (Serviço Regional de Saúde) tratar mais, com mais qualidade e reduzir a pressão sobre o internamento hospitalar”, complementou, vincando que também é um elemento que reduz o número de reinternamentos e as taxas de infeção hospitalar.
Segundo Joana Silva, esta unidade, que está em funcionamento há dois anos, “chegou a 300 utentes”, sendo constituída por uma equipa, uma viatura e cinco camas.
Há ainda uma segunda viatura que não está a funcionar por falta de pessoal, mas “vai entrar proximamente ao serviço da população”, indicou a candidata.
Questionada sobre o problema das altas problemáticas, que o diretor clínico daquela unidade hospitalar indicou rondar os 250 utentes, Joana Silva argumentou que o Governo da Madeira “tem já uma capacidade instalada de 1.300 camas quer em lares, quer em cuidados continuados”.
“Isso é uma aposta que vamos continuar. Até 2026 estão previstas mais 1.000 camas, cerca de 700 em lares e 400 em cuidados continuados”, enfatizou, opinando que não existem “soluções mágicas e não há soluções rápidas”.
As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem no dia 23, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.
As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) – e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.
O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).