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Papa Francisco está melhor e já não tem "prognóstico reservado" - Vaticano

LUSA
10-03-2025 19:10h

O Papa Francisco já não está sob “prognóstico reservado”, face às melhorias registadas, anunciou hoje o Vaticano, que adiantou que o pontífice continuará a receber tratamento “em ambiente hospitalar” nos próximos dias.

“As melhorias registadas nos últimos dias consolidaram-se ainda mais, como confirmam os exames de sangue, a objetividade clínica e a boa resposta à terapia medicamentosa. Por estes motivos, os médicos decidiram no dia de hoje retirar o prognóstico reservado”, indicou o serviço de imprensa do Vaticano, no boletim clínico do Papa, internado desde dia 14 de fevereiro devido a uma pneumonia bilateral.

No entanto, acrescentou a Santa Sé, “tendo em conta a complexidade do quadro clínico e o importante quadro infeccioso apresentado na admissão, será necessário continuar a tratamento médico farmacológico em ambiente hospitalar por mais alguns dias”.

O boletim clínico referiu ainda que “a condição clínica do Santo Padre continua estável”.

“Na manhã de hoje, o Santo Padre pôde acompanhar os exercícios espirituais em conexão com a Sala Paulo VI, depois recebeu a eucaristia e foi à capela do seu apartamento particular para um momento de oração. À tarde participou novamente nos exercícios espirituais da Cúria, acompanhando-os por vídeo. Durante o dia, alternou oração e descanso”, indicou o Vaticano.

No domingo, o cardeal Michael Czerny leu, em nome do Papa, a homilia para a missa do Jubileu dos Voluntários, celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano, na qual o chefe da Igreja Católica lamentou que o mundo “esteja nas mãos de potências malignas” que “esmagam” a humanidade com os seus interesses e guerras.

O Jubileu dos Voluntários, o quinto grande evento deste Ano Santo, reuniu no Vaticano 25.000 peregrinos, incluindo trabalhadores humanitários e membros da Proteção Civil de todo o mundo.

No primeiro domingo da Quaresma, o Papa refletiu sobre a tentação do demónio sobre Jesus durante o seu retiro no deserto, recordando a condição de “pecadores” de todos.

“Nós, perante a tentação, caímos por vezes; somos todos pecadores. Mas a derrota não é definitiva, porque Deus levanta-nos de cada queda com o seu perdão, infinitamente grande no amor. A nossa prova, portanto, não termina no fracasso”, disse.

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