Em comunicado, o executivo comunitário anunciou que do total de 76 milhões de euros, pouco mais de 32 milhões de euros são para tentar resolver as necessidades imediatas da população rohingya, um segmento muçulmano da população de Myanmar (antiga Birmânia), perseguidos pelas autoridades do país e alvo de um genocídio.

Os refugiados rohingya refugiaram-se nos países vizinhos, nomeadamente o Bangladesh.

O dinheiro vai ser utilizado para suprir necessidades alimentares, para a manutenção dos campos de refugiados e para melhorar o acesso à educação, saúde e água potável.

Outros 33 milhões de euros são para ajudar a população de Myanmar que está a sofrer as consequências do conflito no país, depois de um golpe que instaurou uma ditadura militar.

Os restantes quase 11 milhões de euros têm como destino outros refugiados e comunidades nos países vizinhos, que sofreram com as consequências de conflitos e desastres naturais. O executivo de Ursula von der Leyen também quer que o apoio disponibilizado sirva para preparar melhor catástrofes que possam surgir.

Cox's Bazar, uma pequena cidade piscatória no Bangladesh, acolhe a maioria dos refugiados rohingya, pelo que uma parte substancial do apoio hoje disponibilizado será enviado para esta localidade.