A Santa Casa da Misericórdia de Évora (SCME) abriu uma unidade de cuidados continuados e uma residência para pessoas idosas, já lotadas, num investimento de quase seis milhões de euros, revelou hoje o provedor da instituição.
Em declarações à agência Lusa, o responsável da SCME, Francisco Lopes Figueira, indicou que os dois novos equipamentos funcionam, desde o final do ano passado, num novo edifício construído de raiz no complexo social da instituição, em Évora.
“Estes novos equipamentos entraram em funcionamento em novembro, durante o mês de dezembro foram preenchidos com utentes e, no final de janeiro, atingimos a sua capacidade máxima”, salientou.
Francisco Lopes Figueira referiu que a unidade de cuidados continuados tem capacidade para 32 camas, enquanto a residência para pessoas idosas conta com 48 lugares.
“Os dois novos equipamentos representam um salto enorme para a Misericórdia de Évora, não só pelo investimento envolvido, mas também pela dimensão de 4.000 metros quadrados e valorização dos espaços exteriores do Complexo Ramalho Barahona”, afirmou.
Segundo a SCME, o projeto envolveu um investimento global de 5.893.933.35 euros, financiado através do anterior programa regional Alentejo 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), com uma comparticipação de 5.019.404.31 euros.
O edifício que acolhe a unidade de cuidados continuados e a residência para pessoas idosas vai ser oficialmente inaugurado durante uma cerimónia marcada para quarta-feira, estando prevista a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Nas declarações à Lusa, o provedor explicou que a nova residência para pessoas idosas substituiu o Lar Nossa Senhora da Visitação, gerido pela instituição em instalações situadas no centro histórico da cidade e que foi encerrado.
“Também transferimos uma parte do Ramalho Barahona”, o outro lar que a Misericórdia de Évora gere no seu complexo, “para este novo, para tentar melhorar as condições e começar a requalificar o velhinho Recolhimento Ramalho Barahona”, acrescentou.
De acordo com a SCME, a requalificação e ampliação do complexo, iniciada em 2021, visou dar resposta às “necessidades identificadas no Mapeamento dos Investimentos em Infraestruturas Sociais e na Rede de Cuidados Continuados Integrados”.
Além dos espaços da unidade de cuidados continuados e da residência, o novo edifício conta ainda com duas salas de trabalho, refeitório, gabinete médico e de enfermagem, farmácia, zonas comuns, assim como áreas técnicas e de apoio às atividades.