A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantiu hoje que “já está identificado” o futuro subdiretor-geral para a área da Gestão da Direção Geral da Saúde (DGS) e que o mesmo será “muito em breve” nomeado.
“O subdiretor para a área de gestão já está identificado, como sabem houve ali uma questão também com o concurso porque nós hoje não temos muita atractibilidade na administração pública e há concursos que muitas vezes ficam vazios”, disse.
“É uma coisa que é também muito importante para nós no Governo e nomeadamente no Governo da Saúde conseguir alterar, mas neste momento o que posso dizer é que já está identificado e vai ser nomeado muito em breve”, acrescentou.
A governante falava aos jornalistas em Portalegre, após ter inaugurado a sala de partos cirúrgico do hospital daquela cidade, que contou com um investimento superior a 1,1 milhões de euros. Na mesma unidade hospitalar inaugurou oficialmente o equipamento e espaço de ressonância magnética que contou com um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros.
Questionada pelos jornalistas sobre a sua presença no parlamento para responder às questões que vários partidos querem ver esclarecidas, Ana Paula Martins mostrou-se disponível para esclarecer os deputados sobre “tudo aquilo” que for perguntado.
“Eu creio que já há data, eu por acaso não a sei mas é só porque ainda não me deram informação, mas creio que ela já está definida e eu, naturalmente, estarei no parlamento nesse dia e a essa hora, as horas que forem precisas para clarificar tudo aquilo que nos for perguntado, são vários os temas”, disse.
Questionada se existem temas mais sensíveis do que outros para debater, a governantes defendeu que “todos os temas são importantes” para debater no parlamento.
“Eu diria que todos os temas são importantes, não há nenhum tema menos importante na casa da democracia e, portanto, se os grupos parlamentares e os respetivos deputados das várias forças políticas querem que o Governo e neste caso o Ministério da Saúde clarifique seja que tema for, nós lá estamos, é a nossa obrigação, é o nosso dever em democracia e estamos preparados para responder a todas as questões que nos são colocadas”, disse.