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Presidente da República dirige-se ao país na penúltima mensagem de Ano Novo

Lusa
02-01-2025 09:40h

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez ontem a sua habitual mensagem de Ano Novo, numa altura em que entra no último ano de mandato no Palácio de Belém.

Foi a oitava e penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Chefe do Estado.

O Presidente coabitou oito anos com um Governo de esquerda, liderado por António Costa, do PS, primeiro com um Governo com apoio parlamentar da esquerda, a “geringonça”, depois com um executivo de minoria do PS, até 2022, e com maioria absoluta até à queda, em 2023.

Esta foi a primeira mensagem de Ano Novo de Marcelo desde que tomou posse o Governo minoritário de direita (PSD/CDS), liderado por Luís Montenegro, depois de a Aliança Democrática (AD) ter vencido as eleições legislativas de 10 de março, com 28,02% dos votos.

Nas sete mensagens de Ano Novo que proferiu desde que tomou posse, em 09 de março de 2016, o Presidente da República tem aproveitado para fazer um balanço do ano que termina e deixar avisos para o futuro próximo, seja a nível da situação política, social, económica ou sanitária, durante a pandemia de covid-19.

Na mensagem do ano passado, pouco depois da demissão de António Costa e convocação de eleições legislativas para março de 2024, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que 2024 seria um ano ainda mais decisivo do que 2023, que tinha terminado “com mais desafios e mais difíceis do aqueles com que havia começado”.

“Ficou claro que, depois da legítima decisão pessoal de cessar funções de quem foi o segundo mais longo chefe do Governo em democracia e o mais longo neste século, deveríamos estar todos atentos e motivados para as eleições de março, para percebermos como vai ser o tempo imediato em Portugal, na avaliação como na escolha”, referiu.

Num ano que viria a ser marcado por quatro eleições - regionais da Madeira e dos Açores, legislativas e europeias -, Marcelo fez um forte apelo à participação dos portugueses nos atos eleitorais, salientando que 2024 iria ser “largamente aquilo que os votantes, em democracia”, quisessem.

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