SAÚDE QUE SE VÊ

Covid-19: Movimento que representa vítimas de incêndios quer fecho de fronteiras

LUSA
15-03-2020 18:31h

O Movimento Associativo Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões (MAAVIM) pediu hoje ao Governo que decrete a quarentena em todo o país e encerre as fronteiras, "só permitindo a entrada e saída de transportes essenciais".

"À semelhança de outros países e regiões é urgente que tudo o que não seja de funcionamento urgente seja encerrado e que os prazos e respetivas obrigações sejam prorrogadas", defende o MAAVIM, em comunicado divulgado esta tarde.

O movimento pede ao Estado uma atitude enérgica na defesa da saúde pública e dos cidadãos, sobretudo da região Centro.

"Hoje fazem 29 meses dos incêndios de outubro de 2017, e é por isso que todos devemos evitar qualquer tipo de catástrofe, antecipando o que pudermos, para o bem da sociedade. Não queremos mais mortes", lê-se no comunicado, assinado pelo porta-voz do movimento, Nuno Tavares Pereira.

O MAAVIM, que representa pessoas afetadas pelos incêndios de 2017 no Centro do país, exorta todos os portugueses, sobretudo os que visitam esta região, a respeitarem as diretivas da Direção Geral da Saúde, frisando a necessidade de permanecer em casa para evitar o contágio.

"Notamos a presença de muitas pessoas na região, oriundas de zonas e países com vários afetados com o vírus [da] Covid-19, pedindo a eles que cumpram a obrigação de ficarem 15 dias em casa, com movimentações limitadas, para evitarem que a população da nossa região (maioritariamente idosa), não seja afetada por possíveis casos ainda não detetados, nas pessoas vindas de outros locais", conclui o MAAVIM.

MAIS NOTÍCIAS